Estranha essa semana...
Que dia é hoje?
Domingo...
Foram quatro dias livres, sem chefe, sem cartão de ponto.
Noites em claro...
Descobri coisas boas nestes dias e outras nem tanto.
Ouvi Death Cab for Cutie até cansar, quase tive uma overdose cinematográfica. Revi coisas que amo e assisti uns filminhos só para esvaziar. Li pouco é verdade... Saí muito, bebi muito, ri muito e, como de costume, observei muito.
Onde raios foi parar aquela adolescente desmiolada?
Ela ficou em algum lugar do passado junto com uma série de lembranças, aquela menina que saia para dançar e não olhava nada não existe mais. A Flávia de hoje observa tudo, se finge de boba para suportar algumas coisas, mas não está mais de fato entre os festeiros, é apenas uma “flâneur”, aquele da acepção de Benjamin, anda por aí, entra em diversos lugares, mas sai de todos eles como entrou, não há mais contaminação do ambiente. Eu olhos as roupas, os sapatos, percebo os olhares, me divirto com a boa música. Danço até meus pés suportarem, mas eu não levo para mim nada desses lugares frios.
Fico feliz por ser assim hoje, mas, infelizmente perdi a ingenuidade da adolescência que se encanta com as descobertas.
O observador está sempre a aprender alguma coisa, a buscar uma lição... Parece chato?
Talvez seja para quem está de fora, mas não é para mim.
Adoro observar o mundo, as pessoas, os comportamentos, é pena que eu me decepcione muito mais do que gostaria. Gente especial está em extinção.
Fiz um novo amigo neste burburinho... O Cello, um querido, uma pessoa doce, que ama o mundo das coisas rápidas e anônimas, o meu oposto. Mas, ainda assim alguém que vale a pena.
Não esperar talvez seja a única forma de não se decepcionar... Mas, como fazer isso?
Cada pessoa, cada acontecimento parece tão prenhe de porvir...
Ainda que o porvir não dê em nada, vale a pena continuar a procurar, é como toda coisa rara, a gente vai andando por aí e encontra n pessoas que detesta e, enfim, encontra uma que faz a procura ter valido. Nem falo de amor, falo de amizade, de sorrisos e camaradagens.
Hoje, como diria uma ex-amiga, tendo a acreditar que o Amor seja apenas o nome de uma famosa paçoca.
Terei que buscar algum sentimento recolhido com relação ao amor, vou fuçar no meu passado antes das decepções, tenho certeza que encontrarei uma linda lembrança para conseguir desejar ao meu querido amigo Maurício que sua nova vida, ao lado da mulher que escolheu, seja repleta de sonhos para que eles nunca possam se esgotar...
Uma ótima semana a todos nós, da próxima vez que escrever é provável que o Mauricio já esteja casada e eu estarei muito feliz ao observar sua felicidade.
O que posso fazer é o que faço de melhor, desejar tudo de bom, de mais bonito, muito bem, muita paz, prosperidade ao novo casal, tomara que possam me provar que tanto o amor quanto o casamento não são instituições falidas.
Felicidades!
Ao som de Brothers on a hotel bed, Death Cab for Cutie
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