sábado, 28 de agosto de 2010

E lá vamos nós, vou postar pela primeira do meu notbook, vejamos...
Semana feliz, apesar de ter sofrido com uma enxaqueca, que eu pensei que fosse me matar, foi uma boa semana. O projetinho do mestrado está quase concluído, amanhã, pela manhã, hora da inspiração, domingo de manhã, termino o que falta.
Ainda bem que agosto termina, não suporto mês de agosto, nem quem nasceu no mês de agosto presta, nunca conheci boa bisca que tenha nascido no mês do cachorro louco.
Estou um pouquinho cansada da maldade alheia, tem gente que acha muito divertido mandar alguém para o hospital com crise de depressão, eu não acho. Cada um tem o livre arbítrio de ser feliz da maneira como escolher, então melhor irem ser.
Minha vida está ótima... Estou superfeliz, amar é sempre motivo para sorrir pela manhã e quando se chega em casa, cansada, cansada e tem um sorriso de esperando para tomar uma "Espírito de Minas" esperta...
Desejo para a próxima semana: Que ela seja bem curta, afinal, é a semana que antecede o feriado...
Nessa semana aconteceu uma coisa ótima, fiz um novo amigo, o Caio, agora ele é meu vizinho de mesa no trabalho, o Caiozinho, fofura de pessoa, pena que fico ao lado dele só até 1 de outubro...
Ai, ai, preciso me preparar para a próxima semana, TPM à vista...
Ótima semana para todos vocês.
Quem quiser participar de um programão cultural:

I Encontro Internacional - Linguagens do Oriente
de 30 de agosto a 1 de setembro na Casa de Cultura Japonesa, USP
quem quiser mais informações, entra aqui www.fflch.usp.br/dlo

domingo, 22 de agosto de 2010

Pfff... Aparência

Se olhe no espelho!
Diga lá, você gosta do que vê?
Está contente com o ser humano que aparece lá?
Acha que dá para ir até a rua e ser paquerado?
Bom, muito bom, é isso aí, para se manter um mínimo de dignidade é preciso estar no mínimo ok! com a higiene e, quando se é jovem, a higiene basta para fazer-nos bonito...

Agora, outro teste. Chamemos de número 2!
Quantos livros você leu neste ano?
Aqueles que pediram para você ler em algum lugar não contam, pense aí em um que você entrou na Livraria Cultura (ou similar) escolheu e leu desesperadamente como se o mundo fosse acabar.
Agora, pense em quantos discos você ouviu?
Pense aí aquele disco legal que vazou sem essa nem aquela na internet e fez você gargalhar muito da incompetência da gravadora e da sua felicidade por existir internet.
Pense também em quantas pessoas vocês fez sorrir desde o início do ano, não rir das suas piadas, tipo eu, que saio distribuindo palhaçadas por aí.
Pense naquele dia que seu amigo não tinha nenhum dinheirinho para pagar o almoço legal em grupo, em que todo mundo ia, menos ele que não tinha dinheiro, daí você deu aquele cutucãozinho no amigo e falou: Vamos lá, outro dia você me paga...
Pensou?

Número 3!
Agora pense nas roupas que você comprou.
Pense em quanto mal você fez, quantas pessoas choraram por sua causa diretamente.
Pense em quantas vezes você fez alguém te odiar.
Tente contabilizar as pessoas que te odeiam.
As roupas te fazer parecer mais bonito? Talvez mais magro, mais alto...
Ninguém, desde o início do ano, soltou a expressão: Você é foda!
Não porque você estava vestido parecendo um paquito, mas porque você fez alguma coisa tão boa, mas tão boa, e para muita gente, que um monte de gente falou isso.
Ah tem uma nova categoria na minha lista, se você conseguiu alcançar algo na vida porque transou com alguém, pense também...

Este teste não tem resultado, é só para fazer você pensar.
Porque as lindas roupas que eu comprei no primeiro semestre não fizeram ninguém me amar mais, mas ler "Irmãos Karámazov" me fez um ser humano melhor, tenho certeza, eu sinto...
Ouvir Etta James também é bom demais, veja lá se aprende a ter coração com ela.
Sair fantasiada de paquita é muito bom, mas, uma hora ou outra, as pessoas conversam com as paquitas, então é bom que você tenha algo a dizer...
Agora, se ninguém disse para você que você é foda, nem mesmo a mãe ou um irmão, pode se matar, porque você não é importante para ninguém, porque não faz nada de relevante pelo mundo e pelas pessoas que neles estão.
Se você tiver sempre como parâmetro de vida fazer alguém feliz, ao menos uma pessoinha por semana, você será muito mais feliz também...
Agora, você que anda por aí toda montada porque é só o que tem para oferecer e daí fica me olhando torto... só um recado.
Eu tenho um montão de neurônios e é minha preocupação primeira fazer eles se multiplicarem e viverem por um longo período, e, quando eu tiver 80 anos, as pessoas vão admirá-los muito, agora, quanto à aparência, não importa o quanto de creme e roupas eu bote em cima de mim, nada vai mudar o fato de que eu serei uma senhora de 80 anos... E, outra coisa, eu tenho muito mais o que fazer do que ficar esticando cabelo a tarde toda para ir num evento à noite...
Porque minha tese é que gente preocupada demais com a aparência tem algo bem feio a esconder, por exemplo, uma cabeça cheinha de vento :P

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Seis graus

Seis graus

Ela era míope e também tinha astigmatismo...
Seus olhos viam as cores todas com um brilho maior,
As formas eram estranhas,
O foco sempre se perdia.

Apertava os olhos na ânsia de ver,
Às vezes dava certo,
Às vezes ficava tonta e não via.

Um dia inventaram uma coisa nova,
O nome era: lentes tóricas,
A um só tempo resolviam astigmatismo e miopia.

De repente, as cores pareciam mais definidas,
As formas mais belas, harmônicas.

Resolveu ir ver o mar com as tais lentes,
O que viu era magia...

Verde
Espuma
Azul
Coral
On-on-on-ondas

Um dia inteiro de sedução

Correu
Leu
Comeu

Tudo à beira do mar.

Porque só então
tinha compreendido
O mundo era muito colorido...

domingo, 8 de agosto de 2010

mudanças

Após tanto tempo que não passo por aqui, fiquei pensando se deveria escrever sobre o fantástico A Origem, que assisti ontem, ou se deveria falar de outra coisa.
Resolvi falar de outra coisa, porque A Origem rende assunto que não acaba mais, e precisa estar muito bem para falar desse filme, porque haja articulação para se fazer clara...
Tomei uma decisão nesta semana que passou. Fiquei de férias e, semana passada, ao retornar ao trabalho, tive uma surpresa, tudo estava diferente, de repente, eu não era mais importante no lugar, me deram uma nova chefe, um novo espaço e eu perdi meu chão... Me chatiei, chorei, mas daí lembrei que eu já não queria aquele trabalho, não queria mais ser o ghost writer de ninguém, e já fazia um tempo.
É cansativo demais viver à sombra, são quase cinco anos de trabalho bem feito em que outro leva vantagem, se vangloria, se envaidece com o meu trabalho, esperava pela minha chance de não estar por trás, achava, de verdade, que dessa vez olhariam para mim como alguém que importa, mas não olharam... Resolvi sair.
Ir em busca de um lugar em que eu possa me sobressair, no qual exista uma chance para eu mesma levar os méritos por aquilo que eu faço.
Ainda não sei que lugar é este, como será, quero pensar. Refletir sobre o que será melhor para mim. Apesar de tudo, sou muito grata ao anos que passei no meu trabalho, grata porque lá foi minha primeira chance, ainda que hoje seja difícil de encarar assim, de certa maneira, aprendi muito e isso é muito importante.
Mas o que este emprego, que agora já não me serve mais, me trouxe de melhor foi a possibilidade de aprender um ofício, e bem aprendido, a oportunidade de mostrar trabalho, saio agora porque só isso já não basta, preciso de reconhecimento, de satisfação pessoal, de qualidade de vida, do meu sorriso, da minha alegria de viver...
Sinto demais pelos que ficam, gostaria de poder carregá-los comigo: Mariana, Cristiane, Tania... presentinhos de todos os dias.
Viver é complicado, mudar, tomar decisões...
É preciso seguir, está decidido e não tem volta, saio em busca do meu futuro, da minha vida.
Agradeço ao meu amor, esperança diária de que tudo pode dar certo porque eu tenho a ele e ele tem a mim. Obrigada Cris, por me dizer todo o santo dia quem sou eu, é bom ter alguém para lembrar, às vezes, na bagunça do dia a dia, esquecemos, a luz fica tão apagadinha que a gente quase se esquece do que é capaz.
Como eu sempre digo, eu não vim neste mundo a passeio, acredite!