Não consigo pensar em nada à altura deste gênio que a humanidade perdeu hoje.
Augusto Boal nos deixou hoje, foi para outro lugar ou para lugar nenhum.
A única coisa que me vem agora é a famosa citação de Dostoiévski a respeito da arte:
Só há uma coisa que vence a vida e a morte, apenas uma coisa que é eterna, a arte.
Não me lembro se as palavras foram essas, mas foi exatamente isso que quis dizer um dos maiores escritores de todos os tempos.
Boal já é eterno há algum tempo.
Eleito embaixador mundial do teatro, indicado ao Prêmio Nobel da Paz pela sua maravilhosa criação "O teatro do oprimido", Boal acreditava que é possível criar um mundo melhor.
O dramaturgo investiu na sua crença de que todas as pessoas são capazes de atuar, trabalhou, lutou pelo seu sonho e o tornou realidade.
Hoje, excepcionalmente, escrevi duas vezes neste blog, mas é que a perda é grande demais para passar em branco.
Em um tempo em que ídolos de papel são exaltados, o mundo das artes, sobretudo do teatro, chora hoje a perda de um ídolo esculpido em granito... eterno!
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