Luz, câmera e aí vêm Carrie Bradshaw (Sarah Jéssica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall, a minha preferida), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon)...
Estou devendo um comentário sobre o filme, ahhh o filme que serviu para matar a triste saudade das minhas amigas... aquelas que fazem eu me sentir muito feliz por ser solteira.
A minha predileta é mesmo a tarada Samantha Jones, mas tenho mais em comum com Miranda Hobbes do que gostaria...
Parece que foi ontem que a série acabou, mas não, passaram-se longos cinco anos sem as adoráveis garotas de Manhattan... A vida é tão mais feliz depois de assistir a um episódio de Sex and the city. O filme (que Deus seja louvado!) é tão bom quanto a série... Um episódio gigante para a gente se divertir durante quase três horas... Três vivas para quem teve essa idéia brilhante... Não consigo fazer uma crítica séria sobre esse filme... a minha euforia é grande demais. Eu adoro as quatro amigas inseparáveis, não tenho a idade delas, mas justamente me tornei adulta ouvindo os conselhos de Carrie Bradshaw, que me são muito úteis, acreditem!
O filme é sim uma celebração do dinheiro, das etiquetas, das supergrifes. Mas e daí? Quem liga para isso? Afinal, chama-se entretenimento, é para isso que serve, entreter...
Lembra da máxima do Horácio? Ensinar e deleitar.
Ao menos para mim, é disso que se trata, está certo que Hollywood se peca pelo excesso de deleite, mas beleza! E isso lá é hora de lembrar de Horácio? Só eu mesma para lembrar do Horácio a essas horas... Isso é para provar mais uma vez, que nerds também gostam de deleitar... E ainda que muitos digam o contrário, eu aprendi um monte de coisa bacana com elas sim...
Voltemos ao filme, eu acredito que foi uma das melhores idéias dos últimos tempos, não porque o mundo precisa de um monte de futilidade, mas porque seriados são bons. É uma fórmula mais inteligente que a novela, é possível ficar anos assistindo a vida passando para as personagens, os conflitos do quarteto, por exemplo, são os mesmos de qualquer mortal após os trinta anos... não importa que estejam em Manhattan, ou em São Paulo, ou em Tókio é a mesma coisa, passamos pelos mesmos problemas... Mulheres solteiras que já acumularam sabedoria demais para namorar com qualquer idiota. Claro que nem todas podemos comprar sapatos Manollo Blahnik e nem vestir um vestido de noiva Vivienne Westwood, mas mesmo assim estamos todas no mesmo barco.
Homens têm medo de mulheres inteligentes? Eu não entendo o motivo...
Só deve ter medo de mulher inteligente aqueles que não estão a altura para competir... O que infelizmente acontece na maioria dos casos. Mas, há ainda casos em que homens inteligentes preferem as burras, talvez para conseguirem se firmar todos os dias como machos superiores... What the fuck is this? Por que homens fazem isso?
O filme talvez seja uma tentativa de Michael Patrick King (dá para acreditar que um homem teve essa idéia brilhante? Claro que tudo nasceu do livro de Candance Bushnell) de mostrar que, “apesar” disso tudo, existe sim uma maneira de ser feliz. No meio dessa confusão de desencontros, há uma maneira de encontrar a felicidade e que felicidade talvez não seja um príncipe em um cavalo branco, mas uma casa no Bronx com uma família adorável... E que seres humanos não são perfeito, mas que em algum lugar há um par disponível e disposto a tornar você feliz... Há ainda uma outra opção, apaixonar-se perdidamente por você mesma e descobrir as alegrias de estar só... simplesmente só.
As meninas amadureceram muito bem, a sonhadora Carrie Bradshaw continua linda com seu cabelo maravilhoso e invejado por mulheres do mundo todo, Samantha com seus 50 anos está impecável, a mesma barriga enxuta e Charlotte, essa é um capítulo à parte, parece que não se passou nem um dia para ela... Como pode?
Eu não esqueci da Miranda... é que ela envelheceu mesmo... acho que não quis colocar botox, menina boba, ia ficar ótimo um botox naquele bigodinho chinês.
Destaque para as piadas inteligentes, o incrível humor das meninas também permanece intacto, talvez nesse quesito Miranda ganhe de longe, o humor ácido dela é simplesmente o máximo, com certeza a mais inteligente das quatro.
Samantha continua matando de rir com suas aventuras sexuais, seu namorado, Smith (Jason Lewis), continua lindo de morrer também e mostrou que, como parecia inicialmente, tem conteúdo, o rapaz não é apenas um corpinho bonito não. Não é à toa que conseguiu fisgar a relações públicas mais safada de que se tem notícia.
Um minuto de silêncio antes de falar de Mr. Big (Chris Noth)... Ah sim, ele mesmo, o lindo, charmoso, inteligente e, infelizmente, discreto Mr. Big... Muito bem no filme e, quem diria, deram um coração para ele... Sim, Big tem não só um nome, mas também um coração e até se confunde como o resto de nós mortais.
Para acrescentar ao velho time, Jennifer Hudson, que aparece não apenas como assistente da escritora mais badalada de New York, mas também na trilha sonora do filme, que conta também com uma releitura “Labels or Love”, interpretada por Fergie que não ficou boa. Talvez eu ache isso porque sou uma tradicionalista inveterada e penso que se render ao sucesso de Fergie não foi uma boa idéia.
Glamour... muito glamour...
Um filme feminino, aquelas que levaram os namorados para a sessão devem ter ouvido reclamações. Se eu tivesse um namorado, não levaria, talvez ele não ficasse feliz de me ouvir dizer que me identifico profundamente com Samantha Jones...
Steve (David Eigenberg), o marido de Miranda, continua o mesmo sincero de sempre, um amor, um cara da periferia, completamente simples, casado com a advogada brilhante de Harvard... Porque o amor derruba barreiras... Ah que lindo e brega isso!
Enfim, é isso...Viva o poder feminino!
Estou devendo um comentário sobre o filme, ahhh o filme que serviu para matar a triste saudade das minhas amigas... aquelas que fazem eu me sentir muito feliz por ser solteira.
A minha predileta é mesmo a tarada Samantha Jones, mas tenho mais em comum com Miranda Hobbes do que gostaria...
Parece que foi ontem que a série acabou, mas não, passaram-se longos cinco anos sem as adoráveis garotas de Manhattan... A vida é tão mais feliz depois de assistir a um episódio de Sex and the city. O filme (que Deus seja louvado!) é tão bom quanto a série... Um episódio gigante para a gente se divertir durante quase três horas... Três vivas para quem teve essa idéia brilhante... Não consigo fazer uma crítica séria sobre esse filme... a minha euforia é grande demais. Eu adoro as quatro amigas inseparáveis, não tenho a idade delas, mas justamente me tornei adulta ouvindo os conselhos de Carrie Bradshaw, que me são muito úteis, acreditem!
O filme é sim uma celebração do dinheiro, das etiquetas, das supergrifes. Mas e daí? Quem liga para isso? Afinal, chama-se entretenimento, é para isso que serve, entreter...
Lembra da máxima do Horácio? Ensinar e deleitar.
Ao menos para mim, é disso que se trata, está certo que Hollywood se peca pelo excesso de deleite, mas beleza! E isso lá é hora de lembrar de Horácio? Só eu mesma para lembrar do Horácio a essas horas... Isso é para provar mais uma vez, que nerds também gostam de deleitar... E ainda que muitos digam o contrário, eu aprendi um monte de coisa bacana com elas sim...
Voltemos ao filme, eu acredito que foi uma das melhores idéias dos últimos tempos, não porque o mundo precisa de um monte de futilidade, mas porque seriados são bons. É uma fórmula mais inteligente que a novela, é possível ficar anos assistindo a vida passando para as personagens, os conflitos do quarteto, por exemplo, são os mesmos de qualquer mortal após os trinta anos... não importa que estejam em Manhattan, ou em São Paulo, ou em Tókio é a mesma coisa, passamos pelos mesmos problemas... Mulheres solteiras que já acumularam sabedoria demais para namorar com qualquer idiota. Claro que nem todas podemos comprar sapatos Manollo Blahnik e nem vestir um vestido de noiva Vivienne Westwood, mas mesmo assim estamos todas no mesmo barco.
Homens têm medo de mulheres inteligentes? Eu não entendo o motivo...
Só deve ter medo de mulher inteligente aqueles que não estão a altura para competir... O que infelizmente acontece na maioria dos casos. Mas, há ainda casos em que homens inteligentes preferem as burras, talvez para conseguirem se firmar todos os dias como machos superiores... What the fuck is this? Por que homens fazem isso?
O filme talvez seja uma tentativa de Michael Patrick King (dá para acreditar que um homem teve essa idéia brilhante? Claro que tudo nasceu do livro de Candance Bushnell) de mostrar que, “apesar” disso tudo, existe sim uma maneira de ser feliz. No meio dessa confusão de desencontros, há uma maneira de encontrar a felicidade e que felicidade talvez não seja um príncipe em um cavalo branco, mas uma casa no Bronx com uma família adorável... E que seres humanos não são perfeito, mas que em algum lugar há um par disponível e disposto a tornar você feliz... Há ainda uma outra opção, apaixonar-se perdidamente por você mesma e descobrir as alegrias de estar só... simplesmente só.
As meninas amadureceram muito bem, a sonhadora Carrie Bradshaw continua linda com seu cabelo maravilhoso e invejado por mulheres do mundo todo, Samantha com seus 50 anos está impecável, a mesma barriga enxuta e Charlotte, essa é um capítulo à parte, parece que não se passou nem um dia para ela... Como pode?
Eu não esqueci da Miranda... é que ela envelheceu mesmo... acho que não quis colocar botox, menina boba, ia ficar ótimo um botox naquele bigodinho chinês.
Destaque para as piadas inteligentes, o incrível humor das meninas também permanece intacto, talvez nesse quesito Miranda ganhe de longe, o humor ácido dela é simplesmente o máximo, com certeza a mais inteligente das quatro.
Samantha continua matando de rir com suas aventuras sexuais, seu namorado, Smith (Jason Lewis), continua lindo de morrer também e mostrou que, como parecia inicialmente, tem conteúdo, o rapaz não é apenas um corpinho bonito não. Não é à toa que conseguiu fisgar a relações públicas mais safada de que se tem notícia.
Um minuto de silêncio antes de falar de Mr. Big (Chris Noth)... Ah sim, ele mesmo, o lindo, charmoso, inteligente e, infelizmente, discreto Mr. Big... Muito bem no filme e, quem diria, deram um coração para ele... Sim, Big tem não só um nome, mas também um coração e até se confunde como o resto de nós mortais.
Para acrescentar ao velho time, Jennifer Hudson, que aparece não apenas como assistente da escritora mais badalada de New York, mas também na trilha sonora do filme, que conta também com uma releitura “Labels or Love”, interpretada por Fergie que não ficou boa. Talvez eu ache isso porque sou uma tradicionalista inveterada e penso que se render ao sucesso de Fergie não foi uma boa idéia.
Glamour... muito glamour...
Um filme feminino, aquelas que levaram os namorados para a sessão devem ter ouvido reclamações. Se eu tivesse um namorado, não levaria, talvez ele não ficasse feliz de me ouvir dizer que me identifico profundamente com Samantha Jones...
Steve (David Eigenberg), o marido de Miranda, continua o mesmo sincero de sempre, um amor, um cara da periferia, completamente simples, casado com a advogada brilhante de Harvard... Porque o amor derruba barreiras... Ah que lindo e brega isso!
Enfim, é isso...Viva o poder feminino!
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