sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Para deleitar e aprender...



Para deleitar...




28 de novembro (sábado, 23h59)


Esta edição da Crew, festa da promoter, entre outras coisas, Lalai, que acontece no Clube Glória (Na 13 de maio, que todo mundo sabe onde fica), contará com a participação do produtor francês TOXIC AVENGER, que acabou de lançar o EP, Toxic is Dead. A festa rola no sábado, dia 28 de novembro, no Glória. Além deles:


Database & Fabilipo


I'm the Machine


Roots Rock Revolution


Sexistalk


Tchiello K.


Fabrizio Martinelli

e o MIXHELL (que eu estou louca para rever!)


O novo DJ residente também será anunciado na festa.


O preço da lista amiga é R$ 25,00 é só enviar o seu nome e dos brothers para festacrew@gmail.com




Nos vemos lá!




Para aprender e deleitar...




Os queridos professores do Russo na FFLCH - USP, Bruno Gomide, Arlete Cavaliere, Elena Vássina, Aurora Bernardini, Fátima Bianchi, Boris Schnaiderman, armaram mais um evento incrível para os amantes da melhor literatura do planeta...


Evento “Dostoiévski ontem e hoje” nos dias 1, 2, 3 e 4 de dezembro de 2009 no CCBB SP

DIA 1 DE DEZEMBRO
19:00h às 21:00h – Primeiro Encontro
Tema: Dostoiévski, nosso contemporâneo
Palestrantes:
Igor Vólguin (Presidente da Fundação Dostoiévski, Prof. Dr. da Universidade Estatal de Moscou / MGU,)
Boris Schnaiderman (Prof. Emérito da USP, autor, pesquisador e tradutor das obras de Dostoiévski)
Manuel Costa Pinto (Editor dos programas "Entrelinhas" e "Letra Livre" (TV Cultura), colunista da „Folha de São Paulo“ e editor do "Guia da Folha- Livros, Discos, Filmes)
Mediador e Debatedor: Bruno Gomide (Prof. Dr. de Literatura Russa , USP)
21h às 22h – projeção O IDIOTA – filme de Frank Castorf , parte 1

DIA 2 DE DEZEMBRO
19:00h ás 21:00h – Segundo Encontro
Tema: O Universo das Idéias na obra de Dostoiévski
Palestrantes:
Deborah Martinsen (Presidente da Sociedade Internacional Dostoiévski, Profa. Dra. da Columbia University , USA)
Fatima Bianchi (Profa. Dra. da Literatura Russa da USP, Representante da Sociedade Brasileira de Dostoiévski)
Bruno Gomide (Prof. Dr. de Literatura Russa, USP)
Mediadora e Debatedora: Elena Vássina (Profa. Dra. de Literatura Russa, USP)
21h às 22h – projeção O IDIOTA – filme de Frank Castorf , parte 2

DIA 3 DE DEZEMBRO
19:00h ás 21:00h – Terceiro Encontro
Tema: Dostoiévski x Teatro e Cinema – Uma atração irresistível
Palestrantes:
· Elena Vássina (Profa. Dra. De Literatura Russa, USP)
· Aury Porto (Ator e Diretor teatral)
· Cibele Forjas (Diretora Teatral)
Mediador e Debatedor: Ruy Cortez (Diretor e pedagogo teatral).
21h às 22h – projeção O IDIOTA – filme de Frank Castorf , parte 3
DIA 4 DE DEZEMBRO
19:00h ás 21:00h – Quarto Encontro
Tema: Dostoiévski e a Cultura Contemporânea.
Palestrantes:
Frank Castorf (diretor de teatro e diretor artístico do teatro de vanguarda de Berlim Volksbühne, adaptou para o teatro e cinema “Os Demônios”, “O Idiota”, “Crime e Castigo” e “Humilhados e Ofendidos” de Dostoiévski)
Aurora Bernardini (Profa Dra da Pós-graduação em Literatura e Cultura Russas da USP, pesquisadora e tradutora dos escritores e poetas russos)
Arlete Cavaliere (Profa Dra de Literatura Russa, USP),
Mediadora e Debatedora: Silvana Garcia (Profa Dra USP, autora de “As Trombetas de Jericó. Teatro das vanguardas Históricas”)
21h às 22h – projeção O IDIOTA – filme de Frank Castorf , parte 4
Apareça porque Dostoiévski rende assunto infinito! Já disseram, apenas na literatura de Dostoiévski você pode encontrar todas as coisas e convenhamos que falar de todas as coisas vai levar um bocado de tempo...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mundo esquisito...

Não é que ontem parecia que o mundo ia acabar mesmo.
À tarde uma amiga recebeu uma carta estranha, com um criptograma que dava no número da Besta... Eu nem dei bola, mas foi mesmo um dia estranho.
Aconteceu uma pequena coisa que tornou o meu dia melhor, o que me deixou muito contente.
Mas isso foi só até o final da minha última aula, imagina que eu moro na Zona Leste e estudo na Zona Oeste... USP, sim... lá mesmo. Imagine agora que a eu estava lá na USP quando o Brasil apagou.
Chegando na Paulista, a porta do Metrô Consolação era um mar de gente desesperada, todo mundo ligando para alguém vir socorrer, eu só pensava em Creep do Radiohed, porque eu nunca tinha me sentido tão perdida, no sentido físico, como ontem à noite. Eu nem tinha alguém para "vir me pegar".
Chegar em casa foi uma novela... Cheguei bem, mas fiquei com muito medo pelo que ainda está por vir. O mundo, de fato, não vai acabar, mas coisas estranhas vão passar a acontecer com tanta frequência, até que, num triste dia, deixarão de ser estranhas e passarão a ser cotidiano. Igual à bala perdida no Rio, menino pedindo dinheiro no semáforo, gente pegando comida no lixo, eu sempre me pergunto em que momento da vida ou da história as pessoas passaram a olhar fenômenos de uma época, ou até mesmo desgraças cotidianas como cotidiano...
Anteontem, eu reli As três irmãs, do Tchekhov, e fiquei me lembrando do quanto ele afirmava, sempre, em todas as suas peças, que o trabalho das pessoas daquela época seria visto como algo maravilhoso: Daqui cem ou duzentos anos. Ele dizia que o mundo se tornaria um lugar maravilhoso... O que nós fizemos com os sonhos do Tchekhov?
O mundo não é um lugar maravilhoso, e a metamoforse do anormal em cotidiano, que tanto apavorava o autor, tornou-se algo muito mais banal do que ele tinha imaginado...
Nos shows que faria em julho passado, Michael Jackson queria mostrar ao mundo que nós temos apenas quatro anos para mudar nossas escolhas com relação ao futuro do planeta, pois em quatro anos, segundo estudiosos, os danos serão irreversíveis...
Tanta gente dizendo a mesma coisa... Já é hora de prestarmos atenção, não?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Adeus Claude Levi-Strauss


Hoje, parece óbvio que somos todos iguais...
Há alguns anos, não parecia e nem era tão óbvio, na verdade a obviedade dessa afirmação, hoje tão comum, só é possível porque este ilustre senhor aí ao lado disse isso de maneira bem estruturada e elaborada pela primeira vez na história.
Ele disse aquilo que todos deveríamos saber, um ser humano na África tem o mesmo potencial de um americano, por exemplo. Hoje, há quem não concorde com sua tese integralmente e há realmente uma série de fatores que separam um africano de um americano... Mas, sem entrar no mérito da questão, só queria agradecer o magnífico antropólogo por contribuir para um mundo melhor, por criar a minha querida faculdade, da qual só sairei de bengalinha... se Deus quiser.
Tem gente que passa por este mundo assim, como um nada e não faz nada de incrível em sua existência, e há homens como Levi-Strauss que transformam este mundo em lugar mais habitável, não por um dia... mas para todo o sempre!